Blogue do Maia de Carvalho

POR TRÁS DE CADA GRANDE FORTUNA HÁ UM CRIME. Honoré de Balzac

domingo, julho 13, 2008

“Neurose maníaco-depressiva”







Desde que acordei, martela-me na cabeça um assunto sobre que escrever. Parece-me que começava assim:
Estou farto! Nem sei eu bem de quê, da vida, da sua inutilidade? Há quem precise de objectivos como resposta ao ‘para quê’ das acções e dos acontecimentos; mas haverá mesmo ‘para quês’? Então o Big Bang dos cientistas necessita de algum objectivo, alguma finalidade, algum desígnio? Se nem o porquê se consegue descortinar como adivinhar o para quê? Até o quando e o como são meras hipóteses. Será que nem a Ciência é fiável? A verdade não é somente a adequação da realidade aos factos, é muito mais o considerável número de palavras com que descrevemos os conceitos que mascaram as nossas ilusões. Assim não vou longe… mas será que quero ir a algum lado?

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1 Comments:

At 1:29 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Bom todo esse arrazoado é coisa de córtex em fase de declínio...
Falta-lhe um pouco de olhos fechados e voltar-se prá parede e tentar refazer o filme outra vez, em câmara lenta até ao princípio...
Quem sou, donde venho e para onde vou. A psicanálise e a procura do "eu" completam-se. Sei bem que não é fácil entrar no subconsciente hoje em dia, mas a autohipnose também se aprende. Por fases. Cada vez com mais profundidade a reconciliação acaba por se revelar. Sem isso nada feito. Fatalmente acaba no sofá do psiquiatra, com todos os ingredientes para o colapso mental. Acredite que tudo reside e se resume num encaixar dum puzzle simples e fácil de compreender num processo de interioridade absoluta de auto-hipnose em meditação transcendental.

 

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