Blogue do Maia de Carvalho

POR TRÁS DE CADA GRANDE FORTUNA HÁ UM CRIME. Honoré de Balzac

terça-feira, outubro 17, 2006

Greve


Hoje, se estivesse ao serviço, estaria a fazer greve. Aposentado, estou livre da balbúrdia em que se transformou a Escola Pública Portuguesa.

O que a nossa escola precisa, não é de um Estatuto mais gravoso para os professores e mais económico para o Governo, o que é necessário à Escola e à nossa sociedade em geral, é uma cultura de exigência.
Para todos!

Se sempre que há insucesso numa disciplina se corta na matéria ou se abandonam os exames nacionais, não chegaremos a parte nenhuma!

Gostava que a Sr.ª Ministra respondesse aos professores:

- Acha que um professor do 1º Escalão ensina matérias e tem trabalhos diferentes de um do 10º Escalão?

Então, porque não hão-de todos, se forem bons, chegar ao 10º Escalão?

Faça-se uma avaliação a sério, mas por um organismo de avaliação em que a maioria seja dos “pares” e eliminem-se da Carreira os maus professores.
Não podemos é castigar todos.

Quem está numa escola sabe muito bem quem trabalha e quem não trabalha, quem é bom e quem não o é assim tanto, quem está lá a tempo inteiro e quem lá vai só no intervalo dos seus negócios privados.

Como sindicalizado e antigo sindicalista, eu sei que a maioria dos professores é boa e não quer uma profissão povoada de gente assim-assim!

Queremos uma Escola de professores bons e excelentes – os outros devem sair! Mas os que ficam não devem ser privados de ascender ao topo da carreira. E o topo é o 10º Escalão! Não é ser titular, nem coordenador seja daquilo que for, ou membro do Conselho Executivo! Isso são apartes na Carreira.

O professor caracteriza-se é por ensinar ou, melhor ainda, facultar aprendizagens!

1 Comments:

At 4:52 da tarde, Blogger João Melo Alvim said...

"Quem está numa escola sabe muito bem quem trabalha e quem não trabalha, quem é bom e quem não o é assim tanto, quem está lá a tempo inteiro e quem lá vai só no intervalo dos seus negócios privados."

Nem mais. Não me atraem os sindicatos. O topo é ocupado por tipos que só lá estão nos intervalos dos negócios privados com o dinheiro do público. Acho que os professores mereciam Ordem/Ordens. E mereciam ter condições para recuperar a dignidade que merecem.

 

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