Lamber as feridas
Manhã cedo, saio à rua. A cidade ainda lambe as feridas, vai-se apinocando. Valha-nos isso, parece que a autarquia não adormeceu! Mas corrigir erros quase com cem anos, exercer uma acção pedagógica eficaz sobre a ganância construtora dos pombalenses, veremos isso alguma vez?
Seremos capazes de deixar as linhas de água e ribeiras desimpedidas? Vamos tentar desenterrar as que for possível? Vamos deixar de construir em leito de cheia? Ou então assumimos o risco e não nos queixamos, nem de Deus nem da Natureza, quando ela aparecer a cobrar os seus direitos!
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