Textos sobre o aborto XI
Apesar de saber bem o rol de sofrimento da mu1her que muitas vezes acompanha a prática do aborto, as pressões, sociais, familiares e afectivas a que está sujeita (muitas vezes do próprio homem que contribuiu para a concepção do feto), entregar à mulher, em total arbítrio, a decisão de vida ou de morte de um ser humano não é justo nem democrático. E diria exactamente o mesmo, é evidente, se o homem fosse o decisor...
O combate ao aborto (que todos reconhecem como mal, incluindo os defensores do sim) não passa pela sua liberalização, mas pelo combate às suas raízes... Pais, escola, família, comunicação social, sociedade em geral, a Igreja e o Estado... todos temos culpas e todos temos muito afazer... O apoio afectivo, psicológico, social e financeiro às mulheres – efectivo – é indispensável e urgente.
P. ANTÓNIO VAZ PINTO
NO “PÚBLICO” DE HOJE
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