A propósito do centenário do Regicídio
Custa-me muito compreender como alguém, uma pessoa, um ser, dito humano, pode querer adiantar-se à natureza e matar outro, qualquer que ele seja!
Muito mais fácil me é compreender porque os magnicidas, seja lá em que país for, são imediatamente abatidos, se possível, no próprio local do crime. É que assim se evita uma investigação completa e responsável de punição justa para os cobardes (cobertos e bem pagos por organizações terroristas muitas vezes disfarçadas de políticas ou filantrópicas) que traiçoeiramente atingem outros seres incómodos para alguém. O abate imediato impossibilita a relação directa da responsabilização. Tudo o que vier depois pode ser sempre classificado de especulativo, abusivo, suposto. Foi assim, também, com o regicídio de há cem anos.
Para os mentores do crime é sempre fácil acusar os autores materiais de anarquistas enlouquecidos. Foi o que republicanos e traidores monárquicos fizeram no caso aqui lembrado.
O terrorismo não nasceu a 11 de Setembro
Imagem do VI volume da História de Portugal,
Círculo de Leitores, Lisboa, 1994
Etiquetas: D. Carlos, História de Portugal, Regicídio
1 Comments:
Meu caro, é só para lhe dizer que privei o meu blog. Mande-me um e-mail para paulaluz13@hotmail.com
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