Mais obras sem ninguém saber para quê

Por desconhecido e misterioso desígnio, os políticos, depois de eleitos, julgam-se imunes a qualquer critica, acham-se dispensados de prestar contas, esclarecimentos, informações dos seus actos de gestão, das obras que autorizam ou patrocinam. E deviam. Não só a quem os elegeu mas principalmente a quem não votou neles. Mas não, fazem gala no secretismo da sua actuação. Há até uns enormes papéis, que deviam estar junto das obras, a falarem do seu licenciamento, da finalidade da obra, de quem é o seu dono, etc. Na minha experiência já vi de tudo: desde a falta do AVISO de obra; até à sua afixação em branco.
À entrada de Pombal, pela Rua de Leiria, há uma antiga construção da extinta PVT (Polícia de Viação e Trânsito). Está completo. Nem a báscula para pesar viaturas de carga lhe falta. Estes postos eram PE (Património do Estado). Hoje ninguém sabe a quem pertencem ou quem sabe não diz. O referido começou em obras. E urgem as perguntas do costume: Porquê, para quê, com ordem de quem e a quem pertence.
Pobre povo que desnuda a cabeça e está sempre pronto a dobrar o pescoço, feliz e obrigado, ao senhor que manda!
Etiquetas: Municipalismo, Obras, Prepotência
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