Blogue do Maia de Carvalho

POR TRÁS DE CADA GRANDE FORTUNA HÁ UM CRIME. Honoré de Balzac

quarta-feira, julho 16, 2008

QUANDO POMBAL ERA UMA NOBRE VILA






A entrada da Vila, do lado de Leiria era, durante o período chamado de Estado Novo, assinalada com este marco que indicava aos viajantes que aqui havia um castelo restaurado e outros monumentos dignos de visita. Esta informação era creditada pelo Secretariado Nacional de Informação (SNI), as iniciais são claramente visíveis na placa identificadora da localidade. Vi muitas, por esse país fora, quando viajava acompanhando o meu pai, nos anos que se seguiram à II Grande Guerra. É o único que, segundo os meus conhecimentos, ainda está de pé. Creio dever ser preservado a todo o custo. Praza a Deus que a fúria construtora da Câmara não permita a sua destruição.

Nessa altura a Vila começava um pouco antes do cruzamento, na Flandres, (topónimo mais antigo e certamente mais correcto do que o actual Flandes) da Estrada Nacional n.º 1 com

o ramal n.º 1.6, que em Albergaria dos Doze encontra a Estrada Nacional n.º 350, por altura do lugar das Cassinheiras. Era mais comprida, nessa altura quase um quilómetro. Hoje, o marco da mixuruca cidade, está junto à VULCAL, a poucos metros do antigo posto da PVT (Policia de Viação e Trânsito) que também devia ser cuidado pela sua já relativa raridade. Pobrezinha placa identificadora da cidade, mais moderna, talvez, mas não tão grande quanto a vila.

VILLA DO POMBAL DE CRISTO, assim era chamada em documentos do século XVII.



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