Blogue do Maia de Carvalho

POR TRÁS DE CADA GRANDE FORTUNA HÁ UM CRIME. Honoré de Balzac

domingo, agosto 31, 2008

AFINAL EM QUE FICAMOS?

Imagem de "Região de Leiria " de 25-07-2008


Recentemente, nos órgãos de comunicação social local, regional e nacional, apareceram notícias sobre a destituição do Vice-presidente da Câmara, Diogo Mateus, por excesso de protagonismo.

Do “Região de Leiria”, http://www.regiaodeleiria.pt/index.php?lop=conteudo&op=9cfdf10e8fc047a44b08ed031e1f0ed1&id=a9be82776dff164f235654a564a3e159, destaco dois parágrafos bem evidentes da coerência usada pelo Presidente da Câmara de Pombal, na apreciação do próprio poder autárquico a que preside.

«“Temos que ser humildes e de estar com espírito de equipa e darmos o nosso contributo ao grupo”, até porque a vereação é um “órgão colegial”, acrescentou o autarca, que não quis comentar em particular a actuação de Diogo Mateus.»

«Ainda segundo a “Rádio Cardal”, Narciso Mota terá afirmado que é “soberano” nas suas decisões e que não tem de dar satisfações a ninguém.»

Afinal em que ficamos? A Câmara Municipal é um órgão colegial, como quer a Constituição da República, ou depende só, e em exclusivo, do presidente todo-poderoso?

Se calhar aquele “Haja um Deus que nos governe”, ouvido tantas vezes nos corredores e gabinetes dos Paços do Concelho, saído dos músculos fonadores do presidente, é mesmo para ser tomado a sério: nasceu um deus em Pombal, logo a seguir ao já longínquo Natal de 1993 do século passado!



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