AO QUE ISTO CHEGOU

O homem (homem?) que matou uma mulher regando-a com petróleo, causando-lhe a morte ao fim de alguns meses de atroz sofrimento, foi libertado, enquanto espera a repetição do julgamento de cuja sentença recorreu. Não satisfeito com esta habilidade ainda se propõe voltar a exercer a sua profissão: professor do 1.º ciclo.
Que valores pode, um gajo certamente de maus fígados, transmitir aos seus alunos? Que sentimentos pode demonstrar diante das crianças? Que confiança inspira na comunidade escolar onde for trabalhar?
Sinto-me envergonhado! E comigo provavelmente todos os professores. (Muitos, pessoas honestas, que nem obtiveram colocação.)
Reparem que ninguém veio a terreiro negar os factos, o que se discute, e justificou o recurso, são aspectos formais do processo.
Irra que é demais!
Etiquetas: Escola Portuguesa, Justiça, Professores
4 Comments:
Quando escrevi este texto ainda não tinha lido o Diário de Notícias de hoje. Ganhou o bom-senso, a DREN não permitiu um "malfeitor" nos seus quadros de docência. Afinal nem tudo é tão mau todas as vezes que me parece. Mas continua a ser vergonhosa a Justiça que se pratica nos nossos tribunais e como réu em questão é de Felgueiras, até pode ser que, impedido de exercer, se candidate a presidente da câmara.
AH!!!... Vinha aqui perguntar se o ME iria deixar tal ser dar aulas!! É que seria um escândalo! Só o facto de ele querer dar aulas é uma afronta!
Beijos
Prof,
Num Recurso não se repete o julgamento, são reavaliadas as provas e verifica-se se, efectivamente, tudo foi bem feito e considerado na 1ª Instância, dp há as alegações e o Tribunal de recurso ou confirma a decisão, ou a altera. Não é uma repetição.
beijo d'enxofre
Nota: se essa fosse a única coisa "estranha" no nosso direito estávamos bem.
Muito obrigado, Diabba, pelos seus esclarecimentos (aprender até morrer!) mas como diz e sabe: algo está podre na justiça deste finis terrae nacional!
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