Blogue do Maia de Carvalho

POR TRÁS DE CADA GRANDE FORTUNA HÁ UM CRIME. Honoré de Balzac

segunda-feira, setembro 01, 2008

EM LETRA DE FORMA

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É bom vermos publicado “em letra de forma” a nossa opinião mesmo que expressa por outrem.

Eu traduzo: Já várias vezes me referi nos jornais locais e no blogue à destruição do Centro Histórico de Pombal (ainda se poderá chamar histórico?) que progressivamente vem sendo praticado de há 50anos para cá, e com esta câmara acelerado. Vejo agora a mesma ideia exarada no livro “Na Terra da Meia-Vaca”, de Maria Luís Brites. Reparem no que ela escreve a páginas 88 da sua obra:

«Uma informação: O centro histórico vai de mal a pior! As ruas antigas estão completamente descaracterizadas. Observai a que foi chamada Rua Direita e a Travessa do Mancha Pé! Uns escarros, uma troça ao Pombal Medieval, um atentado à sua economia. Que poderia recolher dividendos se se pudessem afixar nos cartazes turísticos Vila Medieval – Cidade Moderna (fora dos limites da zona histórica) obviamente.»

Pois é, depois têm o descaramento de falar em candidaturas ao programa POLIS para restauração da zona histórica! Que zona? Ainda sobrou alguma coisa que se vá ainda a tempo de reabilitar?

Tem noticiado, a imprensa local, a existência de investigação da Judiciária às opções urbanísticas e o Parido Socialista concelhio tem denunciado, segundo as mesmas fontes, irregularidades diversas, tanto na chamada zona história como na novíssima do Casarelo mas nunca sabemos do que se está a passar. (Será que alguma vez saberemos?)

Estou convicto de que se estas inquirições forem levadas com seriedade e isenção (e não forem sonegadas informações aos investigadores) aquele prédio do gaveto da Travessa do Mancha Pé, antiga Rua Direita, vai dar para muita polémica e fazer que corra muita tinta e até para que rolem algumas cabeças de técnicos do urbanismo pombalense.

E o Projecto de Urbanismo para a Várzea, baseado num tal Plano de Pormenor da Várzea, alguém sabe o que lhe aconteceu? Eu não sei nada mas gostava de saber se o prédio que substituiu aquele velhíssimo, onde a velhota teve o ataque cardíaco nas inundações de 2006, está legalmente projectado e construído. É que as condições de barragem natural construída com a Avenida António Spínola, ainda não se alteraram. E um barracão enorme que tem uma esquina entrando resvés ao alcatrão da referida avenida? Quem é o proprietário tão importante que não podia ser expropriado para a avenida ficar alinhada?

Enfim, urbanices!



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