
Pombal, 99º aniversário da mistificação da república. Ainda não eram bem sete horas da manhã mas, no estacionamento da APEPI, bem em frente da janela do meu quarto, já se ouvia o rumor "agradável" do assoprador a motor de folhas e outros detritos, que o pobre homem transportava às costas, muito mais pesado e barulhento do que as antigas vassouras de cantoneiro de que sou saudoso admirador, para juntar, na faixa de rodagem, os montes de folhas para que a
moderníssima máquina de aspiração urbana fizesse o seu trabalho. Ruidoso trabalho e antes das oito horas, como manda a Lei poluição sonora, ou eu penso que manda.
Que pena que se confunda mecanização com modernidade e progresso e depois se considere isso qualidade de vida. As pessoas, o sossego e repouso das pessoas já não conta! Poupa-se nos trabalhadores da vassoura para comprar as máquinas que incomodam muito, mas certamente permitem comissões a alguém dos serviços. Quem convenceu a PMU de Pombal a usar aqueles carrinhotos fez negócio, mas não terá pago luvas a ninguém?
Etiquetas: Câmara de Pombal, Limpeza urbana, Poluição Sonora
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