Blogue do Maia de Carvalho

POR TRÁS DE CADA GRANDE FORTUNA HÁ UM CRIME. Honoré de Balzac

sábado, janeiro 30, 2010

Ainda as Obras da Igreja do Cardal

A pergunta de ontem sobre se havia sepulturas na Igreja do Convento era retórica, pois é óbvio que houve. Até o nosso querido marquês lá repousou durante cinquenta e seis anos, creio. O 3.º Conde de Castelo Melhor, fundador e principal pagador da construção do Convento, também provavelmente lá quis ser sepultado.
Segundo o livro «Pombal, 8 Séculos de História», de Joaquim Videira Eusébio, Ed. da Câmara Municipal de Pombal, Exemplar de lançamento, lê-se o seguinte, a pgs. 286:
«Aos quinze dias de Outubro (de 1768), faleceu Maria, infante e filha de João Novais de Sá, administrador da Fábrica dos Chapéus, foi sepultada na igreja do Convento...»
Arquivo Distrital de Leiria, Livro de Óbitos de Pombal, 1746/1772, fls. 245.

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4 Comments:

At 11:39 da tarde, Blogger JA said...

Exactamente, houve sepulturas, já não há. É assim que se preserva o património em Pombal?
Ainda sofro com esta perda que aconteceu há pouco mais de uma semana.

 
At 2:48 da tarde, Anonymous SM said...

São, salvo erro, 35 sepulturas!!!
Aliás eram!!!!

Profanação de sepulturas é só um dos crimes do Sr. Padre Diamantino na Igreja do Cardal!!!!

 
At 2:49 da tarde, Blogger Professor said...

Para onde levaram as ossadas? A Câmara disponibilizou algum espaço digno, no cemitério municipal,ao menos?
Saudações.

 
At 2:57 da tarde, Blogger JA said...

Caro SM, a informação que deram foi exactamente essa, que eram 35 sepulturas, e julgo que não houve nenhuma atenção relativamente à dignidade de tratamento das ossadas.
Não houve o cuidado de preservar, e ainda gostava de saber como é que se dá início a obras de requalificação num espaço deste tipo e não há ninguém que garanta que nada é feito no sentido de destruir o património. Naturalmente que as pessoas que andam a fazer as obras não terão os conhecimentos e a sensibilidade que permitam perceber que há coisas que simplesmente não se podem destruir, daí haver uma definição muito precisa das obras a realizar e com uma fiscalização permanente.
Já agora, penso que também foi dada uma nova cara ao altar.

 

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