Blogue do Maia de Carvalho

POR TRÁS DE CADA GRANDE FORTUNA HÁ UM CRIME. Honoré de Balzac

domingo, março 08, 2009

Dia da Mulher

O que significa isto? – Dia da Mulher, Dia do Pai, Dia da Mãe, Dia Disto e Dia Daquilo...
Não tenhamos ilusões. Não se pretende homenagear ninguém, apenas manter o consumismo activo. O Consumo, a palavra chave de todas as crises...
Já Aristóteles dizia que a escravatura (como ele a conheceu), só era possível o seu fim, quando se inventassem máquinas capazes de fazerem o serviço que os escravos executavam.
Com a industrialização foram tornados proletários para servirem as máquinas e os seus donos, os patrões.
Depois os patrões descobriram que era preciso aburguesar um pouco o proletariado, para o tornarem consumista (Reparem que não foi uma vitória da luta dos trabalhadores o aumento dos salários, foi o resultado do interesse em aumentar os lucros do Capital. A própria fixação de horários de trabalho, com folgas e férias, não foi feito no interesse dos trabalhadores ou dar satisfação à chamada Doutrina Social da Igreja, serviu apenas para lhes dar a oportunidade de gastarem tudo o que ganhavam em bujigangas fabricadas, transformá-los em consumidores compulsivos com a criação de necessidades artificiais e supérfluas, acabar com o proletariado, sim, mas continuar a dominá-lo, impondo-lhes o terror de voltarem a sê-lo, escondendo deles que o consumismo é o nome para a escravatura moderna, menos cruenta que a antiga mas igualmente supressora da Liberdade.) e continuarem a subjugá-lo.
Mas compreender o que é e para que serve a liberdade é muito complicado. Por isso, poucos a prezam e, ao longo da História, todas as revoltas de escravos foram um fracasso. (E as Revoluções também.)
A Sociedade desenvolveu-se numa sucessão de vitórias dos ricos e dos poderosos. Como sugeriu Orwell, o triunfo dos porcos é completo e eterno.
Ao longo dos séculos de duração da humanidade, desde o tempo em que o nosso antepassado símio abandonou a floresta e se ergueu, sempre a religião se aliou à política para manter a sociedade coesa em prejuizo da liberdade individual.
Inventaram, para isso, os Exércitos e o Direito para manter nulas quaisquer veleidades de libertação.

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