Blogue do Maia de Carvalho

POR TRÁS DE CADA GRANDE FORTUNA HÁ UM CRIME. Honoré de Balzac

terça-feira, fevereiro 23, 2010

Pontes Estreitas


Tecnologia de ponta para alargar as pontes estreitas da Estrada 1-6, esta na Ponte da Olhalva, Santiago de Litém, Pombal, e apertar as ribeiras. No nosso país a ingenharia continua de parabéns.

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domingo, fevereiro 21, 2010

A Estrada Nacional n.º 350

A quase barragem da Venda de S. José.

Esta era a Estrada Real da minha infância. Nessa altura sabia só que vinha de Leiria até Albergaria dos Doze, que era macadamizada e que ao hectómetro 8 da Km 22, devíamos entrar no pinhal por um caminho de areia e seixos soltos para chegarmos ao Vale do Freixo.

Mais tarde, consultando mapas das estradas de Portugal do Automóvel Clube, que o meu pai tinha desde 1942, pude observar que a 350 fazia parte e um projecto viário que a destinava a ligar a costa, na Praia da Vieira, à fronteira do Caia, próxima de Elvas. Como tudo o que era feito na época, a estrada era para servir as pessoas e não nenhum grupo económico, por isso tinha muitas curvas e passava por muitas terras.

No lugar de Venda de S. José, da freguesia de Albergaria dos Doze, entroncava uma outra estrada de ligação, a nacional n.º 1-6 que unia e ainda une a 350 à n.º 1, honrosamente promovida a IC2, logo à entrada de Pombal , na Flandres, que hoje chamam Flandes.

Já alertei, num comentário que deixei no blogue “Farpas Pombalinas”, para a quase barragem que estão a fazer no Rio Arunca, neste entroncamento de estradas, motivado pelo alargamento da via.

Este procedimento está a ser realizado, ou vai ser realizado, em todas as pontes estreitas da n.º 1 – 6. São umas quatro transpondo uns quantos ribeiros que correm para o Arunca. Mas em todos se preparam para fazer o mesmo: - substituir um arco de ponte construído por engenheiros do fim do Séc. XIX início do Séc. XX, por obra de engenharia moderna (meia-bola e força), baseada em manilhas de cimento de 80 cm. Estão a estrangular os caminhos das águas naturais, o escoamento das sempre possíveis águas das grandes chuvadas. Depois admiram-se com os prejuízos das cheias como as de Pombal, em 2006. E rezam muito e choram e são muito solidários quando acontecem coisas como as mostradas ontem e e hoje, em todas as televisões, em imagens da ilha da Madeira.

Valha-nos a Nossa Senhora do Testinho!



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sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Em Lisboa, no ano em que eu nasci

12 - Sábado - Realizou-se na Nunciatura um banquete comemorativo do XVI aniversário da coroação de Pio XI, assistindo o Chefe de Estado, membros do Governo e Corpo Diplomático.

Em Anais do Município de Lisboa (1938)
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt





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quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Sem Rei nem Roque.


Andam lá por cima, no Castelo de Pombal, a fazer obras que, levianamente, o IGESPAR autorizou, sem ordenar que se fizesse, junto às muralhas e nas ruínas da Igreja de Santa Maria, a prévia exploração arqueológica.

Dizem-nos que a empresa adjudicatária tem arqueólogos atentos a possíveis achados e eu acho muita graça... A empresa que construiu o parque subterrâneo na Praça Velha também tinha, acharam alguma coisa?

Quem pode ser tão néscio que acredite que uma empresa cujo objectivo é o lucro e despachar a empreitada o mais depressa possível, vai atrasar uma obra, voluntariamente, para fazer prospecção arqueológica? Supomos que sendo os arqueólogos, sócios ou colaboradores de uma empresa paga pelo empreiteiro, só farão descobertas arqueológicas se ele consentir ou estas lhes puderem proporcionar lucros superiores aos réditos que a Empresa Construtora lhes paga. Será possível passarem-se quase mil anos sobre um local permanentemente habitado e não se encontrar nada? Nem um miserável artefacto sem valor?

Só não percebo é porque o mesmo IGESPAR manda parar as obras da Igreja do Cardal e deixa mexer no que resta da Igreja de Santa Maria do Castelo.

Devíamos ainda considerar os aterros e desaterros que se estão a fazer no Casarelo. As cartas topográficas apontam para locais de ruínas a sueste do castelo e um deles está assinalado com uma cruz que pode indicar restos de cruzeiro ou capela. E se estivessem por ali as ruínas da Igreja de S. Pedro que se sumiu sem deixar rasto?

Que povo despreza assim as suas raízes?


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Em Lisboa, no ano em que eu nasci

11 - Sexta-feira - Chegou a Lisboa o escritor francês Henri Massis.

Em Anais do Município de Lisboa (1938)
http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt








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