Blogue do Maia de Carvalho

POR TRÁS DE CADA GRANDE FORTUNA HÁ UM CRIME. Honoré de Balzac

quinta-feira, novembro 25, 2010

Em Pombal sabe-se pouco de História


Esta é uma fotografia antiga que obtive por cópia de um original existente na câmara de Pombal, já me não lembra onde. As obras feitas nesta torre e nos terrenos adjacentes tornaram-na quase irreconhecível e praticamente impossível uma pesquisa arqueológica. Documentalmente vários estudiosos de Pombal desde o Dr. Robalo Pombo ao Dr. Joaquim Eusébio investigaram e pouco descobriram. Escreveram sobre o assunto meia dúzia de linhas. Certo parece que só a sua reconstrução em 1509, no tempo de D. Manuel I. A serventia desta torre, só por conjecturas se lhe atribui a função de recolha de tributos. Talvez de judeus e mouros uma vez que a actividade comercial e artesanal sempre foram dominantes na Villa e eram estes grupos étnicos os mais hábeis nessas funções na sociedade portuguesa. Em frente a cerca de 10 m, construíram-se, recentemente, três blocos de apartamentos de três andares cada um. A visibilidade deste Monumento e da Capelinha de S. Amaro, ficou irremediavelmente amputada. Planos de Urbanização é uma especialidade primordial da Câmara Municipal de Pombal.

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quinta-feira, novembro 11, 2010

A Igreja de S. Martinho - Pombal



Localizada no centro histórico da cidade de Pombal, ganhou honras de matriz. É dado hagiológico que existiram vários santos chamados Martinho, mas supõe-se que o Orago da freguesia seja S. Martinho de Tours. Pessoalmente não tenho essa certeza.Corre que, após as pazes entre D. Dinis e seu filho, o Infante D. Afonso, acarinhadas pela Rainha D. Isabel, se terá realizado, neste templo, no último sábado de Junho de 1323, Te Deum e o juramento solene da paz entre os contendores.  Sobrepondo-se ao arco que separa o corpo da igreja do Altar-Mor, há um painel de azulejos representando uma das intervenções de paz da Rainha. É voz do povo -que para comemorar o acontecimento foi dado «bodo» aos capitães e guerreiros das duas facções, no local plano e vasto, onde está hoje a estação dos Caminhos de Ferro que, mais tarde, se viria a chamar Várzea do Bodo, havendo quem radique neste acontecimento a origem remota das tradicionais «Festas do Bodo em Pombal».

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