Corrigir para não castigar
Sofregamente os jornalistas pegaram no assunto de uma possível condenação da Justiça portuguesa pelo Comité Europeu dos Direitos Sociais. Já tinham esperneado imenso quando foi conhecido o sensato acórdão e voltam agora a bramar sobre o assunto.
Pasmo como todos se esquecem de verdades que o senso comum mais elementar deveria manter vivas.
A consciência moral não é inata, adquire-se pela educação através de um sistema complexo de prémios e castigos. Mesmo que Pavlov e Watson tenham passado de moda, não podemos apagar a existência de toda a reflexologia na génese dos comportamentos animais e humanos.
Olhamos as televisões, vemos os jornais e não aprendemos nada, nem nos interrogamos: Porque são cada vez mais jovens os ladrões e os assassinos?
Umas atempadas e correctivas palmadas, não proporcionariam aos jovens delinquentes que assassinaram a Gisberta, no Porto, uma maior consciência do mal que fizeram ao desgraçado transexual? Porque é que o tal comité europeu não blaterou nada contra o acórdão que praticamente ilibou os miúdos?
Já me esquecia essa tal Gisberta não tinha puto de direitos sociais. Desculpem!
Os professores que são agredidos no exercício da sua profissão também não!
Vivam as criancinhas sem complexos e os paizinhos que as deixam fazer tudo!