Blogue do Maia de Carvalho

POR TRÁS DE CADA GRANDE FORTUNA HÁ UM CRIME. Honoré de Balzac

quarta-feira, setembro 30, 2009

Assim tenho orgulho de Pombal

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Tenho fama, e proveito, de dizer mal de tudo e de todos, com especial destaque para o meu "mal-dizer" sobre a Câmara Municipal de Pombal.
Mas, para que não continuem a chamar-me de acintoso no que afirmo, aqui vai uma notícia positiva e que deixa qualquer pombalense, amigo da sua terra, orgulhoso.
A notícia já tem uns dias... mas só hoje houve vagar a para a digitalizar.

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segunda-feira, setembro 28, 2009

Desfaçatez




Conforme notícias da imprensa de hoje, 2 068 665 portugueses atribuiram, ontem, o Grande Prémio Nacional da Desfaçatez a José Sócrates.
A comédia segue dentro de alguns dias.

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sábado, setembro 26, 2009

Reflectir a mentira

Dia de reflexão ante-eleitoral. Risota! Risada, gargalhada boçal...

Era tão bom vivermos sem qualquer poder organizado!

Quer queiramos quer não, somos primatas, e a nossa hierarquização social é, em tudo, semelhante à deles: cruel, a maior parte das vezes.

Que pena que o conceito “humanitas”, que os romanos inventaram, se tenha dissolvido na História, tornando-se nesta solidariedade do lucro que a todos oprime.

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quinta-feira, setembro 24, 2009

Fome no Poder Local

A crise, a malfadada crise, já chegou à política. Mesmo as pequenas autarquias passam por isto. Mas devemos ser tolerantes: eles roubam para comer!
«Candidato apanhado a furtar palha»
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1370492&seccao=Sul

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quarta-feira, setembro 23, 2009

VOTO ÚTIL É ISTO!

Acreditam na lucidez do povo?
Os políticos acreditam e dependem disso para viverem [à larga].

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INVENTEM-SE NOVAS MENTIRAS


Não sou grande consumidor de campanhas eleitorais. Tempos de antena oficiais não oiço, limito-me aos "gato fedorento" e aos jornais televisivos.

Ouvi, ontem ou ante-ontem, como os outros telespectadores, um líder politico da moda, num qualquer partido que não quero ou não consigo recordar, levantar o dedo acusador a outro partido e ordenar-lhe que inventasse novas mentiras, pois as que propunha supunham-se já muito ouvidas.

Santa ingenuidade!

Todos os partidos necessitam de novas mentiras (sem mentira ou hipocrisia ou tudo o que quiserem, excepto a verdade, não há Política), as que nos contam e com que pretendem embalar-nos já só convencem os mais tolos dos eleitores.

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segunda-feira, setembro 21, 2009

Lealdades & Solidariedades

CRUZOU POR MIM,veio ter comigo, numa rua da cidade, próximo do mercado municipal de Pombal, um amigo de longa data.
Retribuí o seu cumprimento e espantei-me de o ouvir perguntar-me: «Eh! pá, tens pago as quotas do Partido?»
Eu devia ter-lhe respondido - que havia parado para dar um cumprimento ao meu amigo e não a um militante de um qualquer partido político que exerce um cargo na comissão concelhia, que até desconheço qual seja. Pois esse militante, qualquer militante de um partido político, não me obrigaria a parar para o cumprimentar. Mas colhido de surpresa, fui um pouco mais brando e só lhe disse: «Não, não paguei e ainda não entreguei o cartão, como devia ter feito, porque o perdi, julgo que quando mudei de casa há cerca de catorze anos.»
Obviamente que qualquer indivíduo que não paga quotas deve ser banido de qualquer associação a que tenha aderido, seja ela política, religiosa ou desportiva.
Se ainda não fui excluído do PSD é porque alguma coisa “está podre no reino da Dinamarca.”
Nenhum partido grande que seja (e talvez por isso) merece o nosso dinheiro, o nosso tempo, a nossa consideração.
Sou amigo e devo solidariedade às pessoas, nunca a um grupo, ou “instituição” (estou hoje cheio de boa vontade), por mais respeitável que aparente ser.
Acabo como comecei, glosando Álvaro de Campos:
«Merda! Sou lúcido!»

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sábado, setembro 12, 2009

Dia de Anos


Com que então caiu na asneira...
João de Deus

Setenta e um, já tinha idade para ter juizo. Mas, como costumo dizer, se eu tivesse juizo, socialmente correcto, não era eu ou estava doente ou estava morto!
Aprende-se muito com o passar dos anos e acumulam-se muitos disparates, ditos e feitos, também.
É a vida! Tudo o que nasce, astro, universo ou vida, já traz em si o germe da sua própria destruição. É só esperarmos tranquilamente.
Não se preocupem com o mundo nem com o universo. Quando houver gente a mais a natureza naturalmente fará com que acabem com o canastro uns dos outros, alegremente. A sociedade procede estupidamente? Na economia, na politica, no ambiente? Não se preocupem. Ao longo de milhões de anos já se extinguiram tantas espécies e nós não vimos, só temos os indícios... Talvez os meus netos tenham o privilégio de assistirem à própria extinção da espécie humana. Não sei se os milhares de espécies, que a geologia nos mostra que se extinguiram, fizeram alguma coisa para isso, mas acabaram. Por que disparatada razão, nós que tanto fazemos para estragar o próprio ambiente que nos mantém vivos, havíamos de ter história diferente?
Passem bem e, enquanto puderem, sejam felizes.

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sexta-feira, setembro 11, 2009

Sou mau, sou mesmo um criminoso...





Mas andam soltos, por esse mundo fora, muitos políticos, até governantes em exercício, com tantas ou mais mortes e escravidão na consciência.
Sim, mas disso, não é politicamente correcto falar... Que importa? Consciência nunca rimou com política; honestidade também não!

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segunda-feira, setembro 07, 2009

Partido Liberal



«Proença de Carvalho lamenta não existir um partido liberal» Comentário do jornalista a uma foto de D.N. de ontem.

Permito-me discordar. Existe, chama-se PSD e anda há muitos anos travestido de social democrata.

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sexta-feira, setembro 04, 2009

Não sou Profeta

Mas, conhecendo o País que me viu nascer, eu, já a 7 de Agosto, previa que, a seguir, seria saneada a Manuela Moura Guedes.
António Nobre ganhou fama de pessimista... mas não teria razão quando escrevia?
Que desgraça ter nascido em Portugal!
Evoluímos pouco do Sec. XIX para o XXI.

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terça-feira, setembro 01, 2009

Há 70 anos

Daí a poucos dias eu daria os meus primeiros passos sozinho, completaria um ano de vida. Lá longe na Polónia, começava a guerra, a chamada II Grande Guerra Mundial. Em Lisboa a rua onde morava no Bairro de Alcântara, ainda era de macadame, havia carroças e ferradores em quase todas as lojas e pátios que a compunham. Cá em baixo, junto à passagem de nível da linha dos caminhos de ferro, erguia-se um mercado onde se vendia de tudo numa construção muito bonita toda em ferro e vidro, que foi demolida nos anos cinquenta para dar origem à Avenida de Ceuta. Junto a ela havia homens de baraços de corda ao ombro que se alugavam para fazer transportes de mercadorias ou trastes pesados às costas. Começava lá a Calçada da Tapada onde, lá mais acima, junto a uma das entradas para a Tapada da Ajuda, ficava a escola, onde aprendi a ler e a escrever com o professor, Sr. Prudêncio, um professor negro, no longínquo ano de 1945, tinha acabado a guerra. Vi enterros passar na rua da escola, em carretas puxadas a cavalos, vestidos com arreios e colgaduras negras; vi, na mansarda do telhado da casa onde viviamos, os grandes rastos de luz dos holofotes que pesquisavam os céus em busca de possiveis ataques aéreos; vi camionetas e automóveis com cilindros enormes atrás ou ao lado da carroçaria, onde se queimava carvão de lenha que ia provocar o gás que substituia a gasolina que não havia; tive camisas costuradas pacientemente pela minha mãe,com a flanela dos filtros desse gás; vi as brochuras de propaganda de guerra, tanto dos aliados como dos alemães, que apareciam regularmente lá em casa; matei ratas à fisgada no caneiro de Alcântara, onde, a céu aberto, corriam os esgotos de grande parte da cidade. Enfim, tantas coisas que eu vi e vivi e fui feliz, mesmo quando lá fora, o Mundo parecia desabar.

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